Pegadinha do cartão de crédito "grátis" sem anuidades
Não é "tão grátis" assim
A falta de esclarecimento sobre a vinculação da isenção ao uso contínuo do cartão é proporcional ao destaque dado ao caráter `totalmente gratuito` dos produtos anunciados nas grandes propagandas publicitárias dos bancos.
Isso foi percebido pelo aposentado Charles Stuart Beck, 58, na publicidade do cartão Santander Free (livre, em inglês). `A propaganda na TV é bem chamativa, pois informa que o cartão é livre de taxas para sempre. Mas, não é bem assim, pois o emitente cobra por um `serviço de manutenção`, o que só se sabe quando se lê a cláusula no contrato. Acredito que a taxa deveria ser mencionada na propaganda`.
O cartão a que se refere Beck, é promovido como `cartão de crédito livre para sempre, livre de taxas para sempre, livre para ganhar milhas e prêmios`. No entanto, cobra R$ 8,90 de taxa de manutenção, caso não haja nenhuma transação com o cartão durante um mês.
Outras instituições também mantêm práticas semelhantes. O Itaú cobra tarifa de inatividade de R$ 23 pelo Itaucard que tem `anuidade grátis para sempre`, caso o cartão não seja usado por um mês. Já a American Express, controlada pelo Bradesco, dá ao consumidor prazo maior para a freqüência das compras com os cartões: três meses. No entanto, os valores de suas tarifas de inatividade também são as mais altas, R$ 30 pelo cartão Gold Credit e R$ 75 pelo Platinum Credit.
Como logo se percebe, o que seria `gratuito` acaba saindo ainda mais caro do que o pago pela anuidade de cartões de crédito convencionais, já que as tarifas de inatividade são cobradas todas as vezes que o consumidor não realizar transações com ele no período estabelecido pela instituição. Além disso, o usuário é pressionado a usar o cartão mesmo que não precise ou não queira, para evitar o pagamento da taxa.
Fonte: Idec
Não é "tão grátis" assim
A falta de esclarecimento sobre a vinculação da isenção ao uso contínuo do cartão é proporcional ao destaque dado ao caráter `totalmente gratuito` dos produtos anunciados nas grandes propagandas publicitárias dos bancos.
Isso foi percebido pelo aposentado Charles Stuart Beck, 58, na publicidade do cartão Santander Free (livre, em inglês). `A propaganda na TV é bem chamativa, pois informa que o cartão é livre de taxas para sempre. Mas, não é bem assim, pois o emitente cobra por um `serviço de manutenção`, o que só se sabe quando se lê a cláusula no contrato. Acredito que a taxa deveria ser mencionada na propaganda`.
O cartão a que se refere Beck, é promovido como `cartão de crédito livre para sempre, livre de taxas para sempre, livre para ganhar milhas e prêmios`. No entanto, cobra R$ 8,90 de taxa de manutenção, caso não haja nenhuma transação com o cartão durante um mês.
Outras instituições também mantêm práticas semelhantes. O Itaú cobra tarifa de inatividade de R$ 23 pelo Itaucard que tem `anuidade grátis para sempre`, caso o cartão não seja usado por um mês. Já a American Express, controlada pelo Bradesco, dá ao consumidor prazo maior para a freqüência das compras com os cartões: três meses. No entanto, os valores de suas tarifas de inatividade também são as mais altas, R$ 30 pelo cartão Gold Credit e R$ 75 pelo Platinum Credit.
Como logo se percebe, o que seria `gratuito` acaba saindo ainda mais caro do que o pago pela anuidade de cartões de crédito convencionais, já que as tarifas de inatividade são cobradas todas as vezes que o consumidor não realizar transações com ele no período estabelecido pela instituição. Além disso, o usuário é pressionado a usar o cartão mesmo que não precise ou não queira, para evitar o pagamento da taxa.
Fonte: Idec