Pink Floyd

Hoje estréia aqui no iGe o texto de Marco Kloss, é dia de grande alegria e entusiasmo
para a nossa editoria contar com a participação desta excelente pessoa. Boa Leitura ! Muito Obrigado ...


Pink Floyd

Em outubro comemorou-se o trigésimo quarto aniversário do clássico The Dark Side of the Moon, do grupo inglês Pink Floyd. Álbum conceitual – muito em moda na época – Dark Side, como é chamado, trata de temas como dinheiro, tempo, loucura, morte e outras coisas tão contestadas e discutidas pelos artistas remanescentes do power flower. Um marco do rock progressivo, o disco é impecável, entre outras coisas, pela exata mistura de novas (então) técnicas e experimentações sonoras com o lirismo das letras e a acurada performance instrumental dos quatro integrantes (David Gilmour, Roger Waters, Nick Mason e Richard Wright) e dos músicos convidados. Álbuns conceituais devem, em princípio, ser ouvidos na íntegra, o que não impediu que algumas músicas, como Time e Money, fizessem sucesso no rádio, ainda que a duração das faixas, como se dizia, extrapolassem os parâmetros das programações radiofônicas. Uma das curiosidades do disco é a utilização de diálogos relacionados aos temas, entre as faixas. Conta-se que Paul McCartney foi convidado a gravar alguns comentários que acabaram não sendo utilizados por terem sido considerados um tanto quanto moderados pelo produtor e pelos integrantes do Pink Floyd. É o terceiro disco mais vendido de todos os tempos e estima-se que uma em cada quatorze pessoas nos Estados Unidos possua um exemplar. Nem outro clássico do grupo, The Wall, de 1979, conseguiu suplantá-lo em vendas, mesmo sendo um estrondoso sucesso. Comemoremos! A música produzida no século XX já pode ser chamada de clássica. Que delícia saber que a “barulheira” que irritava nossos pais e vizinhos é arte e que, assim como Charlie Parker e Miles Davis já o são, alguns outros músicos que ainda estão por aí também poderão ser chamados de gênios.