Crédito farto pode formar legião de 'colecionadores de dívida'
Pagamento facilitado permite que consumidor financie até alimentos em 24 vezes.
Especialistas dizem que é preciso evitar o parcelamento de itens não-duráveis.
É fácil encontrar atualmente no varejo financiamentos de até 24 meses para todos os tipos de produto - inclusive os de produtos de consumo imediato, como alimentos - com juros de 2% ao mês.
O brasileiro, animado com a oferta de crédito, vai ao comércio neste fim de ano para comprar a perder de vista - entretanto, é preciso tomar cuidado para não comprometer a renda com um sem-número de prestações.
De acordo com o economista Genilson Santana, comprometer mais de 30% do salário com dívidas é um perigo. `Não se pode ficar iludido com taxas de juros aparentemente baixas`, explica. `Um empréstimo de R$ 1.000 com taxa de 2% ao mês e prazo de 18 meses para pagar resultará, ao final, em R$ 1.200, um quinto do valor para contrair essa divida`, explica.
Os especialistas ouvidos desaconselham a compra de bens não-duráveis com financiamentos longos, pois o bem será consumido rapidamente e o saldo devedor fica. Se repetida várias vezes ao longo do ano, a prática transforma o consumidor num `colecionador de dívidas`, que segue pagando juros indefinidamente por bens já consumidos.
Bens duráveis
Mas é principalmente para bens de maior valor e durabilidade que os prazos de financiamento se alongam. Na loja virtual de uma construtora de Belo Horizonte são oferecidos imóveis com prazos de pagamento entre 5 e 30 anos.
Uma concessionária de Brasília, além de parcelar seus veículos em 84 meses, empurra o pagamento da primeira parcela para março de 2008. `Três meses atrás vendíamos 150 carros por mês, agora estamos vendendo 200`, comemora o diretor da loja, André Calazans.
Para o consumidor cujo orçamento não comporta o financiamento a prazo mais curto ou a compra à vista, a dica dos especialistas é pesquisar bastante e principalmente evitar o acúmulo de dívidas, só fazendo novo parcelamento quando os antigos estiverem saldados.
Fonte: G1 - Portal de notícial da Globo.
Pagamento facilitado permite que consumidor financie até alimentos em 24 vezes.
Especialistas dizem que é preciso evitar o parcelamento de itens não-duráveis.
É fácil encontrar atualmente no varejo financiamentos de até 24 meses para todos os tipos de produto - inclusive os de produtos de consumo imediato, como alimentos - com juros de 2% ao mês.
O brasileiro, animado com a oferta de crédito, vai ao comércio neste fim de ano para comprar a perder de vista - entretanto, é preciso tomar cuidado para não comprometer a renda com um sem-número de prestações.
De acordo com o economista Genilson Santana, comprometer mais de 30% do salário com dívidas é um perigo. `Não se pode ficar iludido com taxas de juros aparentemente baixas`, explica. `Um empréstimo de R$ 1.000 com taxa de 2% ao mês e prazo de 18 meses para pagar resultará, ao final, em R$ 1.200, um quinto do valor para contrair essa divida`, explica.
Os especialistas ouvidos desaconselham a compra de bens não-duráveis com financiamentos longos, pois o bem será consumido rapidamente e o saldo devedor fica. Se repetida várias vezes ao longo do ano, a prática transforma o consumidor num `colecionador de dívidas`, que segue pagando juros indefinidamente por bens já consumidos.
Bens duráveis
Mas é principalmente para bens de maior valor e durabilidade que os prazos de financiamento se alongam. Na loja virtual de uma construtora de Belo Horizonte são oferecidos imóveis com prazos de pagamento entre 5 e 30 anos.
Uma concessionária de Brasília, além de parcelar seus veículos em 84 meses, empurra o pagamento da primeira parcela para março de 2008. `Três meses atrás vendíamos 150 carros por mês, agora estamos vendendo 200`, comemora o diretor da loja, André Calazans.
Para o consumidor cujo orçamento não comporta o financiamento a prazo mais curto ou a compra à vista, a dica dos especialistas é pesquisar bastante e principalmente evitar o acúmulo de dívidas, só fazendo novo parcelamento quando os antigos estiverem saldados.
Fonte: G1 - Portal de notícial da Globo.
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