Há milhares de anos os cabalistas carregam as chaves para a decodificação da bíblia. Este é um livro totalmente sagrado, não apenas para cabalistas, mas também para cristãos, evangélicos e muitas outras culturas. No entanto, sabemos que o texto contido na bíblia faz muito pouco sentido se interpretado a partir de uma leitura literal.
Um episódio bastante marcante se dá pela revelação dos dez mandamentos à Moisés no Monte Sinai. É uma passagem muito bonita, em que se relata um povo atônito, assistindo ao monte fumegante e um estrondoso som de shofar (chifre de carneiro) que se estende pelo deserto.
O eterno aparece, no fogo, e Moisés revela ao povo os dez mandamentos, que são divididos em duas tábuas de pedra. É importante ressaltar, antes de mais nada, que a palavra hebraica do texto original não pode ser traduzida como mandamento e sim “Pronunciamento”. A seguir listamos os dez pronunciamentos:
1 – Eu sou o eterno, seu Deus.
2 – Não terás outros deuses, nem farás imagens de idolatria.
3 – Não jurarás meu nome em vão.
4 – Santificarás o sétimo dia.
5 – Honrarás pai e mãe.
6 – Não matarás.
7 – Não adulterarás.
8 – Não furtarás.
9 – Não darás falso testemunho.
10- Não cobiçarás a casa, nem nada de seu próximo.
Como nosso espaço aqui é limitado apenas à uma “folhinha”, decodificaremos apenas o segundo pronunciamento, que orienta o povo à não fazer imagens de idolatria, ou como será detalhado posteriormente, “deuses de prata e de ouro”.
Estes deuses de prata e de ouro, referidos aqui no texto, são muito mais do que esculturas de idolatria à outros deuses. Na verdade, a idolatria mencionada se refere ao dinheiro, jóias, bens materiais, fama e posição social, que desde aquela época são o foco e a razão de viver de muitos de nós.
Por isso precisamos meditar neste segundo pronunciamento. Isto pode ser transformador. Momento para perceber com clareza tudo aquilo que nos tira do caminho espiritual, e assim, abandonar o que não serve mais. Precisamos, neste momento, nos perguntar se estamos cultuando a prata e o ouro, ou se estamos aproveitando esta grande oportunidade chamada vida.
Shalom!
Ian Mecler é professor do Portal da Cabala ( www.portaldacabala.com.br ) e autor do livro “O Poder de Realização da Cabala
Um episódio bastante marcante se dá pela revelação dos dez mandamentos à Moisés no Monte Sinai. É uma passagem muito bonita, em que se relata um povo atônito, assistindo ao monte fumegante e um estrondoso som de shofar (chifre de carneiro) que se estende pelo deserto.
O eterno aparece, no fogo, e Moisés revela ao povo os dez mandamentos, que são divididos em duas tábuas de pedra. É importante ressaltar, antes de mais nada, que a palavra hebraica do texto original não pode ser traduzida como mandamento e sim “Pronunciamento”. A seguir listamos os dez pronunciamentos:
1 – Eu sou o eterno, seu Deus.
2 – Não terás outros deuses, nem farás imagens de idolatria.
3 – Não jurarás meu nome em vão.
4 – Santificarás o sétimo dia.
5 – Honrarás pai e mãe.
6 – Não matarás.
7 – Não adulterarás.
8 – Não furtarás.
9 – Não darás falso testemunho.
10- Não cobiçarás a casa, nem nada de seu próximo.
Como nosso espaço aqui é limitado apenas à uma “folhinha”, decodificaremos apenas o segundo pronunciamento, que orienta o povo à não fazer imagens de idolatria, ou como será detalhado posteriormente, “deuses de prata e de ouro”.
Estes deuses de prata e de ouro, referidos aqui no texto, são muito mais do que esculturas de idolatria à outros deuses. Na verdade, a idolatria mencionada se refere ao dinheiro, jóias, bens materiais, fama e posição social, que desde aquela época são o foco e a razão de viver de muitos de nós.
Por isso precisamos meditar neste segundo pronunciamento. Isto pode ser transformador. Momento para perceber com clareza tudo aquilo que nos tira do caminho espiritual, e assim, abandonar o que não serve mais. Precisamos, neste momento, nos perguntar se estamos cultuando a prata e o ouro, ou se estamos aproveitando esta grande oportunidade chamada vida.
Shalom!
Ian Mecler é professor do Portal da Cabala ( www.portaldacabala.com.br ) e autor do livro “O Poder de Realização da Cabala
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