O suficiente para nossas necessidades.
Desde o final da década de 50, até os dias atuais, o viver pelo consumo e pelos bens materiais tem sido a premissa dos habitantes terrenos.
Parece não haver outro motivo para se viver senão ter muito dinheiro para poder viver bem e feliz.
Alguns objetivos como estudar, fazer faculdade,pós-graduação,mestrado etc, e qualquer outro ,tornam-se secundário,por que na verdade o que se deseja, muitas vezes de modo inconsciente é ter dinheiro para comprar coisas.
É claro que os objetivos citados acima são nobres e a busca do aprimoramento deve ser uma constante na vida das pessoas.
Mas, como mencionado, até esses objetivos ficam mascarados quando focamos os meios como se fossem fins em si mesmos.
Quantas vezes adiamos algo mais prioritário, como relacionamentos, lazer e descanso, por que todo nosso tempo está tomado com estudos e mais estudos, trabalho e mais trabalho,horas extras, dupla ou até tripla jornada de trabalho em dois ou mais empregos.;tudo em nome do conforto, das coisas que “precisamos ter”, a faculdade para pagar, garantir nossa promoção, subir na escala social, etc?
Nosso tempo , nossa mente e nossos esforços ficam cada vez mais direcionados nos meios para se conseguir algo que os objetivos principais somem e nem mais nos lembramos por que estamos fazendo o que fazemos. Apenas o fazemos por inércia. Uma vez iniciado, somos levados pela correnteza das “necessidades” . E muitas vezes naufragamos, acabamos em uma praia, perdidos, sem nem saber o que aconteceu, nem como faremos para sair de lá e nem mesmo com pedir socorro, pois já nem mais sabemos para onde íamos.
Já não somos senhores de nossas ações, somos objetos delas. As coisas agem sobre nós.
Não conduzimos nossas vidas, deixamos que nos conduzam.
Os bens materiais, serviços e recursos produzidos pelo homem deveriam todos ser um meio para gerar o bem estar do homem.
A atividade comercial do homem, os estudos, tecnologia devem nascer com este objetivo.
Precisamos dos meios materiais para viver, por isso eles existem.
Porém,as coisas que o homem produz são meios e não um fim em si mesmo.
Porém o foco tem se invertido desde aquela época e já o tem começado na revolução industrial. E até hoje, as pessoas vivem para os meios. Ou seja, não é o homem que possui as coisas. São as coisas que possuem o homem.
Ficamos presos a elas e já não temos forças para nos livrarmos delas. E só pensamos em obter mais dinheiro para mantê-las e ter mais e melhor, fazendo um círculo desenfreado e louco.
Por essa razão é que o bem viver e bem estar das pessoas está cada vez mais caro, pois o foco não é o bem estar emocional, físico e espiritual e sim o bem estar que as coisas podem proporcionar.
A medida certa para que não fiquemos escravos dos bens de consumo é conhecer o que é suficiente para nossas necessidades num dado momento de nossa vida.
Dessa maneira só vamos adquirir bens e serviços que nos bastará para atendê-las e não mais do que isso, até que tenhamos condições de adquirir mais, no caso de aumentarem as necessidades.
E isso está diretamente relacionado com nossos objetivos.
Por exemplo, uma empresa que se inicia, mas tem em seu projeto expandir com filiais, só contratará funcionários e recursos suficientes para iniciar suas atividades. Somente depois, a medida em que crescer, aumentará seus recursos de produção.
Uma empresa séria nunca adquire equipamentos a menos que seja necessário e que efetivamente será usado. Quando não há mais necessidade ela vende ou troca.
As famílias têm muito que aprender com o funcionamento de uma empresa séria no que se diz respeito à aquisição de bens.
A questão é que,dado a raiz profunda no consumo, na posse, nas coisas, enxergar e entender o que é efetivamente necessário torna-se difícil, pois nunca é o suficiente.
O viver com o que é suficiente para nossas necessidades é a chave para uma economia salutar, tanto em nossas famílias, como em toda uma nação.
Estamos muito longe disso.
Mas você pode experimentar.
Tente !
Fonte Antônio Alexandre. www.endividado.com.br
Desde o final da década de 50, até os dias atuais, o viver pelo consumo e pelos bens materiais tem sido a premissa dos habitantes terrenos.
Parece não haver outro motivo para se viver senão ter muito dinheiro para poder viver bem e feliz.
Alguns objetivos como estudar, fazer faculdade,pós-graduação,mestrado etc, e qualquer outro ,tornam-se secundário,por que na verdade o que se deseja, muitas vezes de modo inconsciente é ter dinheiro para comprar coisas.
É claro que os objetivos citados acima são nobres e a busca do aprimoramento deve ser uma constante na vida das pessoas.
Mas, como mencionado, até esses objetivos ficam mascarados quando focamos os meios como se fossem fins em si mesmos.
Quantas vezes adiamos algo mais prioritário, como relacionamentos, lazer e descanso, por que todo nosso tempo está tomado com estudos e mais estudos, trabalho e mais trabalho,horas extras, dupla ou até tripla jornada de trabalho em dois ou mais empregos.;tudo em nome do conforto, das coisas que “precisamos ter”, a faculdade para pagar, garantir nossa promoção, subir na escala social, etc?
Nosso tempo , nossa mente e nossos esforços ficam cada vez mais direcionados nos meios para se conseguir algo que os objetivos principais somem e nem mais nos lembramos por que estamos fazendo o que fazemos. Apenas o fazemos por inércia. Uma vez iniciado, somos levados pela correnteza das “necessidades” . E muitas vezes naufragamos, acabamos em uma praia, perdidos, sem nem saber o que aconteceu, nem como faremos para sair de lá e nem mesmo com pedir socorro, pois já nem mais sabemos para onde íamos.
Já não somos senhores de nossas ações, somos objetos delas. As coisas agem sobre nós.
Não conduzimos nossas vidas, deixamos que nos conduzam.
Os bens materiais, serviços e recursos produzidos pelo homem deveriam todos ser um meio para gerar o bem estar do homem.
A atividade comercial do homem, os estudos, tecnologia devem nascer com este objetivo.
Precisamos dos meios materiais para viver, por isso eles existem.
Porém,as coisas que o homem produz são meios e não um fim em si mesmo.
Porém o foco tem se invertido desde aquela época e já o tem começado na revolução industrial. E até hoje, as pessoas vivem para os meios. Ou seja, não é o homem que possui as coisas. São as coisas que possuem o homem.
Ficamos presos a elas e já não temos forças para nos livrarmos delas. E só pensamos em obter mais dinheiro para mantê-las e ter mais e melhor, fazendo um círculo desenfreado e louco.
Por essa razão é que o bem viver e bem estar das pessoas está cada vez mais caro, pois o foco não é o bem estar emocional, físico e espiritual e sim o bem estar que as coisas podem proporcionar.
A medida certa para que não fiquemos escravos dos bens de consumo é conhecer o que é suficiente para nossas necessidades num dado momento de nossa vida.
Dessa maneira só vamos adquirir bens e serviços que nos bastará para atendê-las e não mais do que isso, até que tenhamos condições de adquirir mais, no caso de aumentarem as necessidades.
E isso está diretamente relacionado com nossos objetivos.
Por exemplo, uma empresa que se inicia, mas tem em seu projeto expandir com filiais, só contratará funcionários e recursos suficientes para iniciar suas atividades. Somente depois, a medida em que crescer, aumentará seus recursos de produção.
Uma empresa séria nunca adquire equipamentos a menos que seja necessário e que efetivamente será usado. Quando não há mais necessidade ela vende ou troca.
As famílias têm muito que aprender com o funcionamento de uma empresa séria no que se diz respeito à aquisição de bens.
A questão é que,dado a raiz profunda no consumo, na posse, nas coisas, enxergar e entender o que é efetivamente necessário torna-se difícil, pois nunca é o suficiente.
O viver com o que é suficiente para nossas necessidades é a chave para uma economia salutar, tanto em nossas famílias, como em toda uma nação.
Estamos muito longe disso.
Mas você pode experimentar.
Tente !
Fonte Antônio Alexandre. www.endividado.com.br
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