Galpão de reciclagem do lixo de Montenegro

Galpão de reciclagem do lixo ainda sem prazo conclusão
        

A demora em terminar o galpão na estação de transbordo, para os catadores atuarem na reciclagem do lixo, a nova licitação de coleta, os contratos emergenciais foram debatidos, segunda (5) na Câmara Municipal. Chamado pelos vereadores Marcelo Cardona, Marcos Gehlen e Laureno Renner participaram Secretários da Prefeitura e Ministério Público. No início, com o objetivo de discutir a coleta e destinação dos resíduos, a presença de membros da Associação de Reciclagem de Lixo de Montenegro levou o debate para as consequências do atraso nas obras do galpão.
      

  De acordo com a Secretária de Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania, Leone Kayser Bozzetto, não ocorreu ainda a abertura da licitação. O espaço precisará se adequar às normas da Fundação Estadual de Proteção Ambiental - Fepam. A área do telhado precisará ser ampliada, assim como o piso da área aonde chegam os caminhões trazendo o lixo. Também serão necessárias duas prensas e uma esteira. A Prefeitura dispõe apenas de uma esteira. O Município estuda a fonte de recursos para adquirir os outros dois equipamentos. Não foi definido se vão ser verbas federais, estaduais ou as da própria Prefeitura.
        

O Presidente do Legislativo reclamou que o tema está sendo tratado há muito tempo sem que haja avanços. Marcos Gehlen cobra maior agilidade, lembrando a situação das famílias dos catadores, sem local para trabalhar. Informou que fará contato com a Secretaria Estadual de Economia Solidária, objetivando buscar verbas para compra das máquinas que faltam.
       

 Durante o encontro, também ocorreram questionamentos quanto à execução do serviço de coleta e a destinação de lixo na cidade. Segundo o promotor de Justiça Especializado, Thomás Henrique de Paolla Colletto, se trata do terceiro contrato emergencial para realizar o serviço e não há um prazo para a licitação definitiva. 

O Procurador Geral do Município, Marcelo Rodrigues, explicou que a coleta passará a ser feita através de um sistema mais complexo, e que outros municípios também passaram pela mesma situação. Por sua vez, o promotor cobrou porque a mudança ainda não foi implantada e entraves solucionados, evitando a necessidade de terceiro contrato emergencial.