Prédio novo da Escola Esperança em Montenegro: escoras para segurar estrutura das vigas



Prédio novo da Escola Esperança: escoras para segurar estrutura das vigas
Somente visitando a nova Escola Municipal de Educação Infantil da Vila Esperança para acreditar que, dezenove dias após o ato inaugural, a estrutura já apresenta sérios problemas.

Repetindo prática que vem adotando em várias situações, de fiscalização do dinheiro público, o Vereador Roberto Braatz (PDT) esteve na manhã de quarta feira (16) visitando o educandário. Foi recebido pela diretora Janete Lencina, que lhe mostrou as novas instalações, tendo ficado temeroso com o que poderia acontecer em decorrência dos problemas visíveis na estrutura. Saio daqui muito preocupado. Estamos falando de vidas, são adultos e crianças dentro da Escola de Educação Infantil.

Dentre os problemas do novo prédio, a maior preocupação do Vereador é com uma das salas que abriga as crianças. As vigas estão escoradas com madeira. Isso é uma prova de que o prédio está com problemas, diz o Vereador, temendo que o pior possa acontecer neste educandário. Além das vigas, as paredes já apresentam rachaduras e também sinais de umidade.

Braatz chama a atenção para o fato da empresa responsável pela execução ser do mesmo proprietário envolvido em questões como a obra da Praça Rui Barbosa, que teve de ser paralisada e iniciada por outra empresa. Ele também está executando a macrodrenagem do Arroio Montenegro, aponta o Vereador.

Segundo informações a Prefeitura já está ciente do problema, e como medida emergencial foi colocada escora nas vigas de três salas: da secretaria, dos professores e na sala de aula.

Devido à grandiosidade do problema, Roberto vai chamar os representantes da Prefeitura para uma reunião na Câmara. Precisamos saber dos técnicos da Administração, responsáveis pela fiscalização da obra, qual o grau de gravidade e que ações estão sendo tomadas, questiona Braatz.

No prédio, em dois turnos, são recebidos diariamente em torno de 125 crianças da própria Vila, uma das mais carentes da cidade.