Falta de vaga em creche


 


A popular “falta de vaga em creche” tem tirado o sono de muitos montenegrinos ao longo dos tempos e não é diferente agora, sobretudo logo após o carnaval, quando a vida do brasileiro realmente volta ao normal. Para isso, no dia de hoje realizamos reunião para tratar o assunto. 

A fila por uma vaga na Educação Infantil (creches) neste momento em Montenegro é de 741 inscritos. Número apresentado pelo Secretário de Educação e Cultura Luiz Américo Aldana -“Paraguaio” sexta (8), em reunião na Câmara. Presidida pela Vereadora Rose Almeida (PP), atendeu Requerimento de Marcos Gehlen (PT) - “Tuco”, sobre a demandada Educação Infantil, a falta de vagas e o andamento das obras na EMEI Emma Ramos de Moraes.

Na abertura, Aldana classificou o encontro como a construção de um longo diálogo. Segundo o Vice-Prefeito, durante noventa dias o novo governo deverá realizar estudos e definir se dará prosseguimento ou não a questões do anterior. Paraguaio denunciou que a obra na Escola de Educação Infantil do Bairro Estação foi abandonada pela construtora. 

Mostrou aos Vereadores um ofício da Guarda Municipal, do último dia sete, relatando furto de diversos objetos da creche Emma Ramos de Moraes, como chuveiro e torneira. Aldana explicou que a responsabilidade pela segurança do prédio é totalmente da construtora, pois a Prefeitura ainda não recebeu a obra. 
Para Aldana esta construção, que poderia abrigar boa parte da demanda reprimida por uma vaga na Educação Infantil, requer laudo técnico e perícia rigorosa.

Quanto à busca por vagas via Justiça, a Defensora Pública Carolina Zago Cervo explicou que as famílias procuram auxílio na Defensoria porque realmente necessitam e as mães trabalham. “Somente ontem (quinta-feira) foram ajuizadas dez ações buscando vagas na Educação Infantil”, pontua. O Vereador Ari Müller (PDT) questionou se realmente existe comprovação de que estas mães trabalham fora. Carolina explicou que solicita um comprovante, o proponente vereador Tuco enfatizou que trata-se de um direito da criança garantido em Lei e portanto “deve” ser atendido. Ao final, foi sugerido a compra de vagas citando como alternativas SESI, Instituto de Educação São José e Colégio Sinodal Progresso. Fechando o encontro discutido funcionamento da Escola Emma Ramos de Moraes. O Secretário Aldana encerrou sua participação com a mesma frase que repetiu várias vezes durante o encontro: “estamos considerando creche como educandário”. Tuco afirma que nova reunião deverá ocorrer, para acompanhar o andamento do assunto.