Região mobilizada em favor do Hospital Montenegro
O encontro teve o objetivo de sensibilizar o Estado para o repasse de novos recursos
A região do Vale do Caí está mobilizada para impedir o fechamento do Hospital Montenegro (HM). Na manhã desta terça-feira (14), uma comissão, formada pelo prefeito Percival de Oliveira, os secretários municipais de Saúde da região, representantes do HM, Conselho Municipal de Saúde e vereadores, participaram de um encontro com o secretário estadual de Saúde, Ciro Simoni. Na ocasião, foi entregue um relatório apresentando a estrutura da instituição de saúde, que conta com 155 leitos. O documento apresenta ainda, os atendimentos prestados e os seus principais indicadores financeiros. O encontro teve o objetivo de sensibilizar o Estado para o repasse de novos recursos.
A secretária municipal da Saúde de Montenegro, Ana Maria Rodrigues, destacou a grave situação pela qual se encontra o HM atualmente. Existe uma grande evasão de funcionários, graças ao atraso de 2 folhas de pagamento. Ana Maria frisou que a instituição ainda não fechou suas portas graças aos recursos que a Prefeitura de Montenegro vem repassando. Mensalmente, o município contribui com cerca de R$ 361 mil, lembrou.
Para o superintendente do HM, Carlos Aguiar, o problema com o pagamento dos salários dos funcionários a situação é um dos grandes desafios que precisa ser vencido pela instituição. O repasse de recursos pelo município garante o pagamento do corpo médico e não dos funcionários, disse. Ele também relatou que os recursos, recebidos através de contratualizações com o Estado vai todo para o pagamento de empréstimos. Estamos sem receitas, lamentou. Mesmo com todos as dificuldades, o HM mantém um nível de excelência muito bom, afirmou.
O HM é um hospital regional, e quem acaba pagando a conta é Montenegro, afirmou Percival de Oliveira. Estamos comprometidos com o Hospital. Não fosse o nosso repasse de recursos, a instituição já estaria fechada. Para o chefe do Executivo, a única salvação para a saúde, no Brasil, está na regulamentação da PEC-29.
Os secretários de saúde defenderam que o Hospital Montenegro deveria se transformar em referência para a região do Vale do Caí. Para isso, seria necessário reforçar e qualificar os atendimentos na atenção básica e melhorar sua estrutura interna. Outro grave problema relatado diz respeito aos atendimentos de média e alta complexidade na região.
Ciro Simoni defendeu a política de regionalizar os atendimentos, mas enfatizou que é preciso que se tenha uma estrutura adequada. Não adianta acharmos soluções paliativas. Outros hospitais, no Estado, também estão passando por dificuldades, disse. Uma nova contratualização está sendo preparada, o que garantiria o repasse de mais R$ 110 mil mensais para a instituição.
Infelizmente esses recursos ainda não serão suficientes para contornar a crise financeira. É preciso pensar em outras alternativas onde a instituição possa conseguir algum recurso extra, relatou o secretário. No final do encontro, Simoni garantiu que fará uma nova reunião com os secretários de saúde da AMVARC, com o objetivo de estabelecer as principais necessidades da região e de que forma o Estado pode auxiliar para o encaminhamento de novos recursos para qualificar o atendimento na casa de saúde.
O encontro teve o objetivo de sensibilizar o Estado para o repasse de novos recursos
A região do Vale do Caí está mobilizada para impedir o fechamento do Hospital Montenegro (HM). Na manhã desta terça-feira (14), uma comissão, formada pelo prefeito Percival de Oliveira, os secretários municipais de Saúde da região, representantes do HM, Conselho Municipal de Saúde e vereadores, participaram de um encontro com o secretário estadual de Saúde, Ciro Simoni. Na ocasião, foi entregue um relatório apresentando a estrutura da instituição de saúde, que conta com 155 leitos. O documento apresenta ainda, os atendimentos prestados e os seus principais indicadores financeiros. O encontro teve o objetivo de sensibilizar o Estado para o repasse de novos recursos.
A secretária municipal da Saúde de Montenegro, Ana Maria Rodrigues, destacou a grave situação pela qual se encontra o HM atualmente. Existe uma grande evasão de funcionários, graças ao atraso de 2 folhas de pagamento. Ana Maria frisou que a instituição ainda não fechou suas portas graças aos recursos que a Prefeitura de Montenegro vem repassando. Mensalmente, o município contribui com cerca de R$ 361 mil, lembrou.
Para o superintendente do HM, Carlos Aguiar, o problema com o pagamento dos salários dos funcionários a situação é um dos grandes desafios que precisa ser vencido pela instituição. O repasse de recursos pelo município garante o pagamento do corpo médico e não dos funcionários, disse. Ele também relatou que os recursos, recebidos através de contratualizações com o Estado vai todo para o pagamento de empréstimos. Estamos sem receitas, lamentou. Mesmo com todos as dificuldades, o HM mantém um nível de excelência muito bom, afirmou.
O HM é um hospital regional, e quem acaba pagando a conta é Montenegro, afirmou Percival de Oliveira. Estamos comprometidos com o Hospital. Não fosse o nosso repasse de recursos, a instituição já estaria fechada. Para o chefe do Executivo, a única salvação para a saúde, no Brasil, está na regulamentação da PEC-29.
Os secretários de saúde defenderam que o Hospital Montenegro deveria se transformar em referência para a região do Vale do Caí. Para isso, seria necessário reforçar e qualificar os atendimentos na atenção básica e melhorar sua estrutura interna. Outro grave problema relatado diz respeito aos atendimentos de média e alta complexidade na região.
Ciro Simoni defendeu a política de regionalizar os atendimentos, mas enfatizou que é preciso que se tenha uma estrutura adequada. Não adianta acharmos soluções paliativas. Outros hospitais, no Estado, também estão passando por dificuldades, disse. Uma nova contratualização está sendo preparada, o que garantiria o repasse de mais R$ 110 mil mensais para a instituição.
Infelizmente esses recursos ainda não serão suficientes para contornar a crise financeira. É preciso pensar em outras alternativas onde a instituição possa conseguir algum recurso extra, relatou o secretário. No final do encontro, Simoni garantiu que fará uma nova reunião com os secretários de saúde da AMVARC, com o objetivo de estabelecer as principais necessidades da região e de que forma o Estado pode auxiliar para o encaminhamento de novos recursos para qualificar o atendimento na casa de saúde.